segunda-feira, 27 de junho de 2011

Notícias Importantes sobre a EAD

No Amazonas, em cinco anos, o método a distância qualificou 16 mil professores de ensino básico que só tinham o nível médio.


“Com as condições de infraestrutura e de formação que nós tínhamos no nosso estado, nós iríamos levar 72 anos para realizar essa tarefa”, confessa Marilene Corrêa, reitora da Universidade Estadual do Amazonas.


No Brasil, já são mais de 2,5 milhões de estudantes de educação a distância. O avanço tecnológico foi o fermento dessa revolução.


“Computador, internet, multimídia. Essas novas tecnologias vêm a somar com a necessidade da sociedade de atualização de conhecimentos, e de forma mais conveniente. A escola ou a universidade vem até elas e não vice-versa”, explicou Fredric Litto, presidente da Associação Brasileira de Educação a Distância.


A educação a distância surgiu no século XIX. Com 150 anos, a University of London é a pioneira. Tem 40 mil alunos em 180 países. Produziu cinco prêmios Nobel. O mais ilustre, o ex-presidente da África do sul, Nelson Mandella, fez o curso de Direito por correspondência na prisão.


Na Segunda Guerra Mundial, soldados americanos já estudavam a distância. “Foi no pós-guerra, com a necessidade de formar profissionais rapidamente para que dessem conta de reconstruir os países da Europa, principalmente, que a educação a distância teve um grande impulso”, lembrou Beth Almeida, professora de Tecnologias na Educação (PUC/SP).


No Brasil, a educação a distância desembarcou no fim do século XIX. Acredite: aprendia-se datilografia por correspondência. Depois, aulas começaram a ser transmitidas pelo rádio. E o aparelho que revolucionou a comunicação na época também virou tema de curso.


“As pessoas montavam seus próprios rádios e também depois tinham que fazer a manutenção desses rádios, então era um novo negócio, uma nova demanda, uma evolução no Brasil na época”, contou Márcia Siqueira, diretora do Instituto Monitor.


Aberto há 70 anos, este instituto com sede em São Paulo é a escola mais antiga em funcionamento no país.








Fonte:
http://jornalnacional.globo.com/Telejornais/JN/0,,MUL1100559-10406,00-EDUCACAO+A+DISTANCIA+BENEFICIA+MILHOES.html

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Ensino á Distância...Uma realidade?






Atualmente as pressões exercidas sobre as pessoas devido às demandas econômicas, tecnológicas sociais e políticas fazem com que nos qualifiquem para atender estas demandas e acompanhar as exigências do mercado. O sistema capitalista (interesse econômico) exige que a educação atenda o maior número possível de pessoas em um menor tempo possível e apresente uma proposta que atenda a política social dominante. Para atender estas exigências as pessoas e as organizações estão utilizando o Ensino a Distância (EAD) como alternativa, e estão encontrando vantagens e desvantagens. Diante do exposto, cabe nos perguntar: o EAD é uma realidade?

Dentre os diversos conceitos sobre o EAD, destacamos o proposto por Alves e Nova (2003), que define como uma das modalidades de ensino-aprendizagem, possibilitada pela mediação dos suportes tecnológicos digitais e de rede, seja esta inserida em sistemas de ensinos presenciais, mistos ou completamente realizada por meio da distância física.


O EAD surge a partir da invenção da imprensa por Gutenberg em 1453, no qual o homem começou a aprender diretamente dos textos e não diretamente do professor.
O correio foi o modelo precursor nos Estados Unidos da América e na Europa, sendo que, no final do milênio passado é que surgiram os grandes sistemas de educação superior a distância na Europa, Canadá, EUA e Austrália.

No Brasil, temos como precursor a Escola Internacional (1904) com seus cursos por correspondência. Tivemos outros marcos importantes: a Fundação Rádio Monitor (1939), o Instituto Universal Brasileiro (1941), a Tele-educação (anos 60), o Projeto Minerva e Telecurso 2000, a criação da Associação Brasileira de Ensino a Distância (Abed) em 1995 e o reconhecimento do EAD como modalidade de educação pelo MEC (normalizada pela LDB em 1996 e 1998). O EAD no Brasil está regulamentado pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) e o artigo 2º do Decreto Federal 2.494/98 destaca: ...





Os cursos a distância que conferem certificado ou diploma de conclusão de ensino fundamental para jovens e adultos, do ensino médio, da educação profissional e de graduação serão oferecidos por instituições publicas ou privadas especificamente credenciadas para esse fim (...) Atualmente, as universidades corporativas surgem como umas das maiores patrocinadoras do EAD no Brasil e no mundo em função da necessidade do incremento qualitativo quantitativo da educação empresarial e garantia da educação continuada interna.

Dados recentes indicam que o Brasil já possui aproximadamente 100 universidades corporativas contra 2.000 americanas. No que se refere às universidades virtuais, somente a partir de 1996 é que as universidades brasileiras despertaram para esta modalidade de ensino, das quais podemos destacar: PUC–RS, UFSC, Unisul e FGV on line, que dispõem de todo aparato tecnológico, como internet, salas de videoconferências, teleconferências, vídeo aulas, CD-ROM, dentre outros, para que o processo ensino aprendizagem seja realizado de forma mais eficaz.






Fonte:
www.artigonal.com/educacao-online-artigos/ensino-a-distancia-uma-realidade-508811.html

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Ensino à distância oferece grandes oportunidades para quem mora em áreas rurais

O ensino à distância tornou-se uma solução para grande parte dos brasileiros, pela sua praticidade e flexibilidades no tempo. Alunos de todo o Brasil fazem cursos, obtém certificações, graduações e até MBA à distância. Os alunos que vivem no campo ou em cidades mais distantes, o EAD se tornou um grande aliado na busca por conhecimento e melhorias na área profissional, visando boas oportunidades no mercado.



De acordo com o Ministério da Educação (MEC), pelo menos um milhão de brasileiros estão matriculados em cursos à distância credenciados pelo ministério, que só em 2010, certificou outros 208 cursos desta modalidade.






Ensino à distância no campo...


Já consagrado em graduações e pós-graduações, o ensino à distância também é uma grande opção para os moradores do campo e de cidades mais distantes, um grande exemplo é o Serviço de Aprendizagem Rural (Senar), que em uma iniciativa inédita, resolveu subsidiar cursos de educação à distância para investir na qualificação do trabalhador rural brasileiro.

Para isso, foi criado o EAD Senar, que oferece cerca de 30 cursos técnicos à distância para todos os brasileiros, e o custo fica por conta do Senar. A população não paga nada e ainda sai com o certificado de um dos mais importantes centros de qualificação rural do Brasil.

Os cursos são das mais variadas modalidades, como o de Introdução à internet, Meio Ambiente e Empreendedorismo e Gestão de Negócios, todos gratuitos, criados com o objetivo de preparar o aluno para buscar melhores oportunidades de trabalho, seja na lavoura, como também na cidade.

De acordo com o índice divulgado pelo Censo EAD referentes ao ano de 2008, existem 2.648.031 matriculados nessa modalidade de ensino no país. Ao todo, são oferecidos 1.752 cursos, entre credenciados e livres.A maior parte dos alunos se encontra em uma faixa dos 30 aos 34 anos de idade.

















Fonte pesquisada:

http://www.eadbrasil.com/2011/03/ensino-a-distancia-oferece-grandes-oportunidades-para-quem-mora-em-areas-rurais/

terça-feira, 26 de abril de 2011

Características e evolução histórica da EaD










A educação a distância (EaD), em sua forma empírica, é conhecida desde o século XIX. Entretanto, somente nas últimas décadas passou a fazer parte das atenções pedagógicas. Ela surgiu da necessidade do preparo profissional e cultural de milhões de pessoas que, por vários motivos, não podiam frequentar um estabelecimento de ensino presencial, e evoluiu com as tecnologias disponíveis em cada momento histórico, as quais influenciam o ambiente educativo e a sociedade.


Após as décadas de 1960 e 1970, a educação a distância, embora mantendo os materiais escritos como base, passou a incorporar articulada e integradamente o áudio e o videocassete, as transmissões de rádio e televisão, o videotexto, o computador e, mais recentemente, a tecnologia de multimeios, que combina textos, sons, imagens, assim como mecanismos de geração de caminhos alternativos de aprendizagem (hipertextos, diferentes linguagens) e instrumentos para fixação de aprendizagem com feedback imediato (programas tutoriais informatizados) etc..

Atualmente, o ensino não presencial mobiliza os meios pedagógicos de quase todo o mundo, tanto em nações industrializadas quanto em países em desenvolvimento. Novos e mais complexos cursos são desenvolvidos, tanto no âmbito dos sistemas de ensino formal quanto nas áreas de treinamento profissional.A educação a distância foi utilizada inicialmente como recurso para superação de deficiências educacionais, para a qualificação profissional e aperfeiçoamento ou atualização de conhecimentos. Hoje, cada vez mais foi também usada em programas que complementam outras formas tradicionais, face a face, de interação, e é vista por muitos como uma modalidade de ensino alternativo que pode complementar parte do sistema regular de ensino presencial.